Bela, a ovelhinha azul e o sussurro do vento
- Educol - brinquedos educativos
- 23 de abr.
- 2 min de leitura
Atualizado: 23 de abr.
🧒 Faixa etária indicada: 6 a 8 anos
🌱 Lição de valor: Empatia e escuta
✍️ Baseado no livro Os Segredos da Arte de Contar Histórias para Crianças
🎙️ Resumo para o contador de histórias
Nesta história, Bela, uma ovelhinha azul sensível e sonhadora, escuta um misterioso sussurro vindo do vento. Curiosa, ela embarca numa caminhada pelo campo florido em busca da origem daquela voz suave. Pelo caminho, encontra amigos em silêncio e aprende que, às vezes, escutar com o coração é a forma mais poderosa de ajudar. Uma jornada de empatia, respeito ao tempo do outro e conexão verdadeira com os sentimentos alheios.
📖 Primeira História da ovelhinha azul

No alto das colinas verdes, entre flores coloridas e borboletas dançantes, vivia Bela, a ovelhinha azul. Sua lã tinha a cor do céu num dia de paz, e seu coração era feito de algodão doce e carinho.
Bela adorava ouvir os sons da natureza. Mas havia um som em especial que a deixava curiosa: o sussurro do vento.
Certa manhã, quando o sol nascia dourado, Bela ouviu novamente:
— "Shhh... estou triste..."
Assustada, ela olhou ao redor. Quem teria falado? Seria o vento? Uma flor? Um passarinho?

Com o coração acelerado e as patinhas tremendo de leve emoção, Bela decidiu seguir o som.
Pelo caminho, encontrou Luna, a tartaruguinha com rodinhas, parada à beira da trilha. Bela se aproximou com doçura:
— Oi, Luna! Você está bem?
Luna não respondeu. Apenas olhou para o horizonte.
Bela sentou-se ao lado dela, sem dizer nada. Ficaram ali, apenas sentindo o vento no rosto. Depois de um tempinho, Luna falou baixinho:
— Às vezes eu só preciso de silêncio... e de alguém que fique comigo.
Bela sorriu com os olhos. Não precisava mais de palavras.
Seguindo sua caminhada, Bela avistou Tobi, o cachorrinho maltês, encolhido atrás de uma árvore.

— Tobi, aconteceu alguma coisa?
Tobi fungou, mas também não disse nada. Então, Bela se deitou ao lado dele. Ficaram assim por um bom tempo, até que ele suspirou:
— Obrigado por me ouvir... sem perguntar nada.
Naquele dia, Bela não descobriu de onde vinha o sussurro do vento. Mas aprendeu que, às vezes, as vozes que mais precisam ser ouvidas......são as que não conseguem falar alto. 💙
E assim, de orelhinhas em pé e coração aquecido, Bela voltou para casa entendendo que a empatia começa no silêncio — aquele silêncio que escuta.
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